Em meio a tanto caos e insegurança, um carro (ou um bebê) pode ser uma alavanca impressionante na vida de uma pessoa. Estado vegetativo de uma semana atrás transforma-se em estado observador e bem mais ativo.
Ontem, separando fitas para o meu super turbinado som automático, encontrei coisas que jamais esperaria ter gravado anteriormente: edições do grammy, madonna, melhores dos anos 70, racionais?, pavilhão 9?, offspring, red hot, zeca baleiro, lenine, silverchair (gravado por cima de SPC hahaah), roxette perdida num cd de balé..
Das fitas-veneno do meu pai, só encontrei o encarte de um disco antigo de Roberto =/, meio aos rabujos anos-90-peitinho-crescendo. Luís Gonzagas e Beatles tão esperados, vão ter que esperar. Cadê essas fitas que mais embalavam minhas viagens por Garanhuns, Salgueiro, Serra Talhada, Arcoverde e Caruaru?
Momento limite: perturbadora edição de Martinho da Vila assim que liguei uma fita qualquer pela primeira vez - "é devagar, é devagar, é devagar é devagar devagarinho". Pô, não me chama de velha na direção não, vú.
É isso aí, quem andar no meu carro não vai ter só que escutar "Don´t wanna short dick man". Vai ter que rebolar ao som da funfada de um banco velho de um coração novo.
Aceito doações de cassestes de todas as idades.
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quinta-feira, 13 de setembro de 2007
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