terça-feira, 27 de novembro de 2007

Tudo que é sólido faz bolhas no ar

Mudanças são bizarras. Quando as próprias pessoas escolhem mudar a vida completamente, tudo bem, mas quando ela acontece de forma brusca só consegue te perturbar.
Hoje uma amiga recebeu uma notícia de grande mudança; Mais uma entre tantas. Que seja feliz.

E toda manhã que acordo dá a impressão de que conseguimos segurar cada vez menos esse ir e vir do destino. Bem ousado.

O que tenho pensado sobre isso não faz de mim um grande pensador se neil gaiman já havia, quadro a quadro, entrelinhado respostas. Personificar seres que definem vários aspectos do universo é melhor que aliviar no Salmo 23 as horas de agonia. Se tudo fosse igual aos quadrinhos, haveria explicação, embasamento, e talvez mais graça na vida. Sermos dominados por sentimentos perpétuos, mais velhos que o próprio mundo, parece tão viável a mim nesses momentos. Uma saga te acompanha até que você sonhe, destrua, deseje e por esse desejo delire, desembocando num desespero cruel, para que a morte (no caso a mudança) venha e se construa um novo sonho. E o destino parece ser o mais tenso de todos para que isso aconteça.

Algumas vezes nesses últimos anos senti que mudei o meu destino completamente. É como um gosto básico pela garganta, não sei se você já provou. Típico karma mantido por desejo, esse sempre atuou sobre o meu destino fazendo com que eu percebesse aqueles jardins se apagando por trás de mim, criando o único caminho de gaiman. Uma força da qual não conseguia fugir, evitar ou sonhar, apenas lamentar se o resultado doeu. Desejo faz o mundo girar, e não é devagar.

Sinto calafrios, sempre que lembro de alguém que mudou. De amizades que se foram, da morte de um sentimento compartilhado. Penso que se morre uma presença, mas não uma idéia. Idéia que vai pra onde?

Busco o sentido.
Mas Neil, que o Amor seja perpétuo também..
Pra continuar

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Não importa o contexto

Nem há como explicar a febre que se apoderou de 4, 40 ou 50 pessoas. Como sintonizar o que podem ter em comum trechos cantados, soletrados, encontros de palavras, sempre instigadas a repetir e repetir o mesmo assunto por estes condenados? =P

Matanza explica pra você. Pelo menos nessa época.

Top up:
- Taberneira, traga o gin
- Clube dos canalhas
- Eu não gosto de ninguém
- Maldito hippie sujo
- Whisky para um condenado
- O ultimo bar
- Meio psicopata
- To hell with Jonnhy Cash!
- O chamado do bar,


O último bar quando fecha de manhã
Só me lembra que não tenho aonde ir.
Bourbon tenho demais,
Mais que diferença faz se você não está aqui pra dividir?

Nada hoje em dia é como costumava ser,
Do jeito que era divertido um tempo atrás.
Varava noite adentro pelos bares por ai,
Enchendo a cara e perturbando a paz.

Não é nenhuma novidade ficar uma semana sem dormir,
Em cada esquina tem um bar, em cada copo uma vontade de sumir de vez daqui.
Mais se eu voltei pra essa cidade, foi atrás de muito tempo que eu perdi.
E cada vez que passa um Cadilac eu fico procurando se é você a dirigir.

Toda noite tem sempre alguém pra me dizer,
Que mulher que vai querer te ver assim.
Pleno festival, mulherada, carnaval e eu aqui
Com uma garrafa... já no fim.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Tio gordinho

O dia foi para flagras.
E falando em paparazzi, melhor que karina bacchi em posição galeto da periferia, é tio gordinho em uma de suas investidas globais. Hei de colocar isso aqui como um contrapeso de audiência.
Graaaaaande figura.
Escutando atrás da porta, estaria a salvo se não fosse um detalhe redondo...

O famoso:

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Secrets Gardens

Impressionante como o meu blog antigo me dá saudades, o secrets gardens. tanta coisa bonita, tanta candura, tanta esperança.

Se os posts melancólicos tinham lá sua beleza, que dizer do resto, só me emociona. Não porque eram bons os textos, mas porque eram sinceros, e acima de tudo, simples.

Eu me recuso a perder a inocência e o brilho dos olhos. Movimento do eu quero maçadas da vida - só se for de massagem.

[Quarta-feira, Abril 27, 2005]

"Até hoje, nunca o bastante. Do mar obtive centenas de peixes, mas ninguém me conhecia. Eu era, e sempre fui uma ilha. Improdutiva e sujeita a maremotos e tsunamis asiáticos. Um dia eu conheci um navio onde em mim pudesse atracar. Tocou-me. Era a areia e a sensação de não poder segurar. Era o vento e os anjos sobrevoando os pássaros. Mas eu de tão perdida naquele oceano de belas imagens, contive-me, e o caminho se foi como em um redemoinho. Uma chance e um sopro de vento nos meu olhos cansados de esperar uma visita.. qualquer palavra que dissesse família.. e desapareci no mapa quando nem mais lembravam de mim. No infinito e no além."

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

2007

alguém sabe explicar?

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Lostest beauty

Voltei, Renatine. =)
Sei que postar músicas é bem sacal, mas tem algumas que me acompanham vez ou outra;
O período é pra Matanza, mas essa pode fechar bem a fase deprê.

My Lady Story
Antony And The Johnsons


My lady story
My lady story

My lady story
Is one of annihilation
My lady story
Is one of breast amputation

My lady story
My lady story

I'm a hole in love
I'm a bride on fire
I am twisted
Into a starve of wire

My lady story
My lady story

Lie in road for you
And I've been your slave
My womb's an ocean full of
Grief and rage

My lady story
My lady story
My lady story
My lady story

And still you're coaxing me
To come on out and live
Well I'm a crippled dog
I've got nothing to give

My lady story
My lady story
My lady story
My lady story

I'm so broken babe
But I want to see
Some shining eye
Some of my beauty
My lostest beauty
My lostest beauty