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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Antrax desse Trepax

Pouco menos deprimente que inhame em festa de aniversário, fui eu lendo Justine em plena segunda-feira, cara de chuchu mole, bermuda por abotoar, pensamentos libidinosos e nada por fazer. Pausa: o leitor vítima desse blog acaba de respirar, "coitada". Eu, por minha vez respondo dos confins da teia virtual,"arrasada".
E assim começa minha reflexão sobre a ordem das virtuosas não-anônimas do Recife. Difícil acreditar que alguém se afaste ou deixe de se arriscar por uma virtuosa apenas por achá-la uma mulher íncrivel - e por conseguinte, inalcançável. Quem não te merece, que te compre. Será esse o ditado que vai vingar? E quem já conhece, não compra por que?
Pobre Justine. Pobre das mulheres, carinhosamente apelidadas "do bem" numa terra a qual nem a ordem Jedi foi capaz de compreender. Essas quiridas estão sendo cada vez mais deixadas em backup, seja para validar novas experiências ou simplesmente por achismo do tipo "nãopossopreenchêla".
Enquanto cá estou pensando quantas das posições de Justine farei com o meu amado, Trepax (carinhosamente apelidado por um amigo) faz uma maravilhosa adaptação em quadrinhos do Marquês de Sade, na qual chama atenção para um dos grandes tópicos da estória - a virtude como trangressão. Marcadas por um destino funesto, mulheres deparam-se com os sentimentos mais baixos e com as atitudes mais desesperadas de sobrevivência.

Justine representa o modelo da mulher que não decide, não escolhe, e portanto não é livre. Sexo, devassidão e perversidade, ao menos, que ela merece.

Ainda faço parte do grupo mulheres-alfa. Mas do futuro não sei mais, vou ali dançar um tango e já volto.