A pedidos, o Carango

Hoje passei a manhã de domingo lavando meu fuca: lustrando pneus, limpando os vidros com frescurinhas apropriadas, shampuzinho de tutti fruti com silicone, encerando o painel, a direção, esfregando tapetes, até borrifei um aroma de uva dentro que, segundo painho, fede a puteiro. =P Isso porque nem coloquei aquela camiseta branca maliciosa, estilo gata molhada de borracharia.
Fiquei super cansada mas valeu à pena.

Feio

Abrace o concurso do Mickey feio você também. E vote no meu!

http://mickeyfeio.wordpress.com/

Nem vou postar nada diante da tensão do resultado.

Tassinha Minha Prêta

abençoada por Deus

Antrax desse Trepax

Pouco menos deprimente que inhame em festa de aniversário, fui eu lendo Justine em plena segunda-feira, cara de chuchu mole, bermuda por abotoar, pensamentos libidinosos e nada por fazer. Pausa: o leitor vítima desse blog acaba de respirar, "coitada". Eu, por minha vez respondo dos confins da teia virtual,"arrasada".
E assim começa minha reflexão sobre a ordem das virtuosas não-anônimas do Recife. Difícil acreditar que alguém se afaste ou deixe de se arriscar por uma virtuosa apenas por achá-la uma mulher íncrivel - e por conseguinte, inalcançável. Quem não te merece, que te compre. Será esse o ditado que vai vingar? E quem já conhece, não compra por que?
Pobre Justine. Pobre das mulheres, carinhosamente apelidadas "do bem" numa terra a qual nem a ordem Jedi foi capaz de compreender. Essas quiridas estão sendo cada vez mais deixadas em backup, seja para validar novas experiências ou simplesmente por achismo do tipo "nãopossopreenchêla".
Enquanto cá estou pensando quantas das posições de Justine farei com o meu amado, Trepax (carinhosamente apelidado por um amigo) faz uma maravilhosa adaptação em quadrinhos do Marquês de Sade, na qual chama atenção para um dos grandes tópicos da estória - a virtude como trangressão. Marcadas por um destino funesto, mulheres deparam-se com os sentimentos mais baixos e com as atitudes mais desesperadas de sobrevivência.

Justine representa o modelo da mulher que não decide, não escolhe, e portanto não é livre. Sexo, devassidão e perversidade, ao menos, que ela merece.

Ainda faço parte do grupo mulheres-alfa. Mas do futuro não sei mais, vou ali dançar um tango e já volto.

[ ]

E a turismóloga espirra para a designer:

- O amor é uma espécie de condenamento.

Armandinho Corporativo 2

Não vou postar tanta coisa escrita hoje. No decorrer do blog vou contando vez por outra a estória de alguns desses desenhos. Por sinal, remexendo meus arquivos não encontrei só desenhos, mas intervenções em fotos e outros divertidíssimos. Na ordem de cima para baixo: Greg, Rafa, Greg, Rafa, Rafa, Greg, Greg. =)

Armandinho Corporativo I

Um pouco de café, vídeos escrotos, muuuuuuuuuuuuuito desenho, folhetins avon ó sálvia amada, user experiences, maiiiiiiiss desenhos, animações, desabafos diários, reuniões, filho e.t azul, sinceros desenhos. Durante minha vida inteira imaginei ser o trabalho ideal 50% da minha formação, e minha produção um álibi a serviço da mente: principalmente se o lado pessoal despenca.


Hoje, faço amigos no trabalho. Amigos de verdade, amigos para dar conselhos bons ou simplesmente estar.
E nunca imaginei que conheceria daqueles que me dessem vida o dia inteiro, mais do que "quando deus te desenhou", esses caras não param de me desenhar. É tanta surpresa nessas linhas, bordas e riscos que isso merece uma homenagem!
Minha rotina tem sido um brainstorm constante, cheio de conversas produtivas e divertidas, que só vem a acentuar despreendimento no exercício do design. Ainda tenho muito o que aprender, mas um pouco de vocês levo sempre em meus trabalhos. Continuem assim, pois tenham certeza de que todos os dias cada um faz uma cosquinha no meu coração. Cada risco é importante, mesmo enquanto houverem riscos em meu caminho.

That´s all, folks! Desenhem mais, curtam mais e o FIHQ está aí!

* Créditos da foto: Rafael Valle Barradas http://www.flickr.com/photos/12398575@N05/
*Próximo post:greg, e seus personagens mitológicos como o Panda, o Véio em cima da cama, TássiaBiografiaVocêVaiVerTudo, Porcássia e Tássia Pancadão.

E os pés que dão por esse caminho..

Cientistas norte-americanos dizem que estar com os pés em movimento ajuda a remover problemas emocionais quando o assunto é de 3ª potência na escala 6.5 (às segundas-feiras). Um estudo feito em Massachussets revela que de acordo com a teoria das frações se você elevar sua perna 45° formando um perfeito triângulo escaleno a probalidade de se resolver uma "parada monstra" é de 70% contra o espaço atuante x a velocidade. Se mexer/caminhar enquanto se chora é uma boa estratégia para quem quer abortar adversidades e recuperar a respiração após sofrido grande trauma. Nesse caso, a equipe de esclarecidos segmentou seus estudos em uma jovem virgem alternando suas pernas durante um período de três meses exatos. O resultado foi fabuloso: a jovem que possuía combinação genética (2A + X_Y) passou a sofrer alterações ao mexer os cambitos (\o/ + \|/) religiosamente às segundas-feiras!

Tendo em vista tão renomado conceito resolvi exercitar os meus mais que o habitual. Embreagem, freio, acelerador, pump, rotaciona pra lá, rotaciona pro centro, a tântrica dos pés tem ocupado mais meu dia-a-dia. Penso até em pintar as unhas dos dedinhos, para incrementar o visual. A habilidade de mexer as patinhas, seja para pegar objetos, pintar quadros, para sapatear ou simplesmente batê-los no chão (rrrrr!) é uma tática de guerra que deveria ser universal.

Obrigada companheiros de pump.

Cientistas norte-americanos ainda revelam: "Quem usa SMS no celular faz mais sexo do que quem usa Internet".

Quanto mais eu espero, menos vou ter que esperar

"Eu perdi minha cabeça bem ali, olha! Eu não posso perder a cabeça. Tem muita coisa dentro, e tudo é muito importante."

* A pessoa que falou isso nem sabe que estou postando, mas queria deixar uma homenagem a algo que muito me fez refletir. Sinto-me assim no momento. Obrigada por essa dose de esperança.
Muito dessa frase, e muito do paradoxo desse vídeo estão dentro de mim in fact.

Musiquinha para embalar o fim de semana (queria que o nouvelle a tocasse amanhã..):

In A Manner Of Speaking
(feat. Camille)
(Tuxedomoon)

In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing

In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you
Is beyond words

Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything

In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrificed

So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.

Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything

Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything

Vida de fofusca

Em meio a tanto caos e insegurança, um carro (ou um bebê) pode ser uma alavanca impressionante na vida de uma pessoa. Estado vegetativo de uma semana atrás transforma-se em estado observador e bem mais ativo.
Ontem, separando fitas para o meu super turbinado som automático, encontrei coisas que jamais esperaria ter gravado anteriormente: edições do grammy, madonna, melhores dos anos 70, racionais?, pavilhão 9?, offspring, red hot, zeca baleiro, lenine, silverchair (gravado por cima de SPC hahaah), roxette perdida num cd de balé..
Das fitas-veneno do meu pai, só encontrei o encarte de um disco antigo de Roberto =/, meio aos rabujos anos-90-peitinho-crescendo. Luís Gonzagas e Beatles tão esperados, vão ter que esperar. Cadê essas fitas que mais embalavam minhas viagens por Garanhuns, Salgueiro, Serra Talhada, Arcoverde e Caruaru?


Momento limite: perturbadora edição de Martinho da Vila assim que liguei uma fita qualquer pela primeira vez - "é devagar, é devagar, é devagar é devagar devagarinho". Pô, não me chama de velha na direção não, vú.

É isso aí, quem andar no meu carro não vai ter só que escutar "Don´t wanna short dick man". Vai ter que rebolar ao som da funfada de um banco velho de um coração novo.

Aceito doações de cassestes de todas as idades.

O eco do Maneco

"Adeus meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade". Quase que totalmente apagadas, ainda consigo ler esses riscos na camisa bordada e pintada com tanto carinho. E é na data atual comemorado o nascimento de Álvares de Azevedo, queridíssimo Maneco, para os mais íntimos.

Figura contraditória, ainda mais hoje, com o processo de seleção de franjas lisas enlouquecidos no país, aposto que agrada (sim) a emos e troianos. Mas essa espécime tão rara vai além do que se vê: só quem conhece entende o brilhantismo de uma figura que conseguiu, à pouca idade, unir erudição e talento juvenil. Para ser mais sucinta: poeta, contista, romancista, dramaturgo e acadêmico incorrigível com menos de 22 .
As Cartas de Álvares de Azevedo demonstram isso muito bem. Uma de minhas biografias prediletas.

O primeiro contato sentimental com a literatura, digamos, foi um carinho especial por ele. Quase li A lira dos 20 anos de uma sentada só, e olhe que eu tinha apenas 13. Sinto muita saudade daquela época, do cheiro das letras e tentar entender o Spleen sem me preocupar com o que vem depois.

Azevedo não é emo, mas Emociona.

Escarabajo do carajo - 11 de setembro

Aceito cassetes de todas as idades, almofadas, penduricalhos, reginaldos rossis, moedas de flanelinha, e bibits.. Sim, porque eu comprei um fusca que ainda roda disquete, tem 14 polegadas e a placa mãe de um metro e meio, mas agüenta tanta coisa que até cabe minha paranóia ululante.

Comprei um problema? Não, resolvi um.

(e eu me dei um blog)